Friday, May 8, 2009
Retrato de uma noite, parte PRIMA
Este evento deu-se na noite de 7 de Maio de 2009, na altura da viagem ao Lux.
Os personagens: um bartender com ar novo, e Geraldo Nascimento, com 25 anos feitos a 3 de Maio recente.
O local: o segundo piso do Lux, onde se ouve uma faixa de pouca qualidade. O ambiente decora-se com bancos almofadados e luzes de cores quentes.
Entra Geraldo em cena, que depois de pedir conselhos sobre o que deve beber a Ribeiro, se dirige ao bar:
Geraldo - Um absinto verde.
Bartender - Han?
Geraldo - Um absinto verde.
Bartender - Han?!
Geraldo - Um absinto verde.
Bartender - Um absinto...?
Geraldo - Verde.
Bartender - O absinto é verde!
Geraldo - Então é isso!
Bartender - E o que misturo?
Geraldo - ....
Geraldo - ....
Geraldo - O que fica melhor?
Bartender - Maracujá, ...
Geraldo - Maracujá!
Depois de pagar os seis euros de papel, Geraldo conta o evento a Ribeiro:
Geraldo - "O absinto é verde!" "Então é isso!", disse eu!
Ribeiro - O gajo é burro, há absinto branco e preto, e o preto é ilegal!
Fim da parte PRIMA.
Wednesday, May 6, 2009
Rachar o Céue
Depois de assistir aos Mastodon duas vezes (uma vez a abrirem o terrível concerto de Tool no Pavilhão Atlântico há uns poucos anos, e outra no Super Bock Super Rock do ano seguinte), pensei que se resumiam a música pesada, complexa e muito difícil de ouvir, porque o estilo deles consiste em criar melodias interessantes e depois, a meio, começarem a tocar outra música completamente diferente e que estraga tudo.
Quando vi este Crack the Skye à venda, pensei que era mais do mesmo, mas a capa é tão interessante (vê-se logo que é um concept album) que quis ouvir. E lá comprei. E o raio do album é espectacular.
A história trata dum tetraplégico que experiencia o mundo através de projecção corporal (out of body experiences), e volta atrás no tempo até aos tempos do Rasputin, e comunica com ele. E o resto não sei mais, porque as letras não são mais explícitas que isto. Sei que a grande influência do tema tenebroso do album é o suícidio de há muitos anos da irmã de um dos quatro Mastodontes, irmã essa cuja fotografia aparece quase escondida na capa interior do cd.
Estão portanto a meter-se em território dominado por Tool. Metafísica, ciência quântica (ahn?!) , experiências paranormais, a procura por um sentido da vida e traumas de familía. E a surpresa é que se safam muito bem.
O album tem 7 músicas e são todas boas. Mantém a complexidade e a técnica típica de Mastodon, mas a cantoria partilhada entre três e com apoio de um guest singer reduzem os gritos dos outros albuns ao mínimo, e a experiência é muito mais suave.
Caso oiçam alguma vez isto (podem ouvir na fnac, o album saiu em Março e eles têm lá os fones com este album ja lá metido), oiçam a primeira música com atenção, a segunda também, a terceira deixem para depois, metam a quarta e dps saltem para a sétima, The Last Baron. Não se arrependem.
ALL THAT I NEED IS THIS WISE MAN'S STAFF
ENCASED IN CRYSTAL HE LEADS THE WAY
I GUESS THEY'D SAY WE COULD SET THE WORLD ABLAZE
Monday, May 4, 2009
Tapetes
Mas há sempre um bom tema.
Surge quando menos se espera.
Principalmente depois de uma altura bem passada e até, pode dizer-se, alegre.
É a altura em que os tapetes atacam. Essas coisas que não servem não sei para quê, que ficam no chão quietinhos à espera, à espera, que alguém incauto os remova do sítio sem querer, ao movimentar-se relaxadamente e sem pensar constantemente naquilo que os seus membros andam a fazer. E lá se vai o tapete.
E depois quem ouve?
Morte aos tapetes.