Saturday, February 21, 2009

Cruisin' to Midnight

Coisas que ninguém pode fazer por nós, como escolher para onde vamos e o que vamos lá fazer.

Os meus amigos da lei, que sabem quem são, incluindo a pessoa que ocupa um cargo simultâneo de amizade e partilha de vida (vulgo amor), são muito mais letrados que este que vos escreve e tenta a todo o custo alcançar maneiras complexas para expressar algo simples.

E é por isso que sem eles eu não saberia o que é o Manifesto Anti-Dantas, e que sem a detentora, não das chaves, mas das fechaduras, da minha vida não teria dado uma segunda oportunidade a um tal Fernando Pessoa. E claro, é quando estou com os meus amigos da lei que oiço nomes como Aquilino Ribeiro e outros nomes que não me lembra agora e que nem uma ida à Wikipedia consegue relembrar.

Espero que isto não dê a impressão que são uns maçudos. De longe! Obviamente diferentes do grupo com quem convivo mais frequentemente, são igualmente pessoas descontraídas com os seus gostos próprios e diferentes, e qualquer ideia de se tratarem de personificações de clichés são desmistificadas passado pouco tempo.

É natural que A que se afigura no meu recanto íntimo se tenha rodeado de pessoas assim, como deve ser, pessoas com as suas próprias manias mas também com a sua amizade para dar.

E porquê falar deles agora e porque não antes? Talvez porque tenha ficado a olhar para livros que neguei anteriormente e que não ocupavam o meu pensamento, e que agora ocupam. E que agora há vontade de os ler. Sim, claro que tenho leituras entre mãos.

The Fountainhead da Sra. Objectivista, cujos objectivos e ideais não acho de todo desprezáveis, ainda me ocupa a cabeceira, assim como um livro com três contos policiais do Raymond Chandler, que venero, um livro pertencente à pessoa que mais importa, e um livro oferecido por essa mesma pessoa, que tenho que recomeçar a ler porque senão qualquer dia já não estarei aqui a escrever coisas, mas numa vala qualquer. E esse livro é o Wicked, que até já há musicais e tudo.

É assim, começa-se a escrever sobre uma coisa e acaba-se a falar das bruxas de Oz.

Desapontado. Nem por isso. Não é suposto escrever-se tudo e acatar-se como se de uma lista de trabalhos se tratasse. 

"We are trying to understand!"





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