Wednesday, April 1, 2009

Chernobyl

Há expressões que oiço com regularidade.

Quando sou informado que estou chato, tento reduzir a minha picardia (sic) e diminuir o índice de perguntas.

Mas que fazer quando se fala na rotina?

Não entendo a palavra nem o contexto, especialmente quando se trata da rotina entre entes que partilham vida e sentimentos.

Se a rotina são os movimentos automáticos (no meu caso, estou a meter em mudanças manuais para evitar inadaptação posterior) que uma pessoa faz no seu dia a dia, estou me marimbando. Uma pessoa não é isso. E o que é dito ou feito nessa altura não será a sua personalidade real. O instinto não deverá ser a faceta que caracteriza uma pessoa. Especialmente em actos mundanos.

Se a rotina são saídas aos mesmos sítios, a solução é fácil, mudem-se os sítios! Não há regras senão as que fazemos para nós próprios. Se bem que estou acometido por falta de imaginação quase por regra. Porquê?

Se a rotina são dois entes verem-se muitas vezes muito tempo, porque raio há de se chamar rotina e não são dadas antes graças aos seres divinos que governam esta terra nossa por ser possível tal coisa?

Já senti a rotina do primeiro tipo, e muito raramento a do segundo. Porque não são os sítios nem a maneira como realizamos as tarefas do dia a dia que definem o proveito que estou a ter. A rotina do terceiro tipo não compreendo nem acredito que exista. Chamem-me naive!

2 comments:

Senayuri said...

Gostava mais disto a branco. Agora tá muito bona mater's =p

Geraldo Nascimento said...

Posso por a branco, o outro layout tinha era uma formatação horrível do texto e punha aquilo a um canto no topo!