Sunday, September 27, 2009
Sócrates emprega Pombos na caça ao voto...
Thursday, September 24, 2009
"We got the biggest puzzle a game’s ever had: you."
O Ken Levine diz melhor que eu:
Quem ver isso tudo tem aqui a parte 2 e parte 3.
Quote do post anterior: "Devido à conjectura, não me consigo imaginar a desenvolver jogos para qualquer tipo de lucro."
Fodasse para isso. Eu quero fazer merdas destas.
Neste post digo:
"Um gajo tá a estudar a vida toda e depois quando chega a altura do salto, há sempre decisões a tomar. Espero não me arrepender."
E arrependo-me de não ter procurado outros trabalhos como freelancer ou part time e querer logo ir morder a vaca gorda.
E agora penso no que hei de fazer à minha vida, quando estou inscrito à cadeira mais interessante que há naquela faculdade e colocada mesmo no meio dum dia de trabalho.
void extrudeSolidFromPolygon(GLfloat data[][2], unsigned int dataSize,E de não ter tempo para fazer isto.
GLdouble thickness, GLuint side, GLuint edge, GLuint whole)
{
static GLUtriangulatorObj *tobj = NULL;
GLdouble vertex[3], dx, dy, len;
int i;
int count = (int) (dataSize / (2 * sizeof(GLfloat)));
if (tobj == NULL) {
tobj = gluNewTess(); /* create and initialize a GLU
polygon tesselation object */
gluTessCallback(tobj, GLU_BEGIN, glBegin);
gluTessCallback(tobj, GLU_VERTEX, glVertex2fv); /* semi-tricky
*/
gluTessCallback(tobj, GLU_END, glEnd);
}
glNewList(side, GL_COMPILE);
glShadeModel(GL_SMOOTH); /* smooth minimizes seeing
tessellation */
gluBeginPolygon(tobj);
for (i = 0; i < count; i++) {
vertex[0] = data[i][0];
vertex[1] = data[i][1];
vertex[2] = 0;
gluTessVertex(tobj, vertex, data[i]);
}
gluEndPolygon(tobj);
glEndList();
glNewList(edge, GL_COMPILE);
glShadeModel(GL_FLAT); /* flat shade keeps angular hands
from being * * "smoothed" */
glBegin(GL_QUAD_STRIP);
for (i = 0; i <= count; i++) {
/* mod function handles closing the edge */
glVertex3f(data[i % count][0], data[i % count][1], 0.0);
glVertex3f(data[i % count][0], data[i % count][1], thickness);
/* Calculate a unit normal by dividing by Euclidean
distance. We * could be lazy and use
glEnable(GL_NORMALIZE) so we could pass in * arbitrary
normals for a very slight performance hit. */
dx = data[(i + 1) % count][1] - data[i % count][1];
dy = data[i % count][0] - data[(i + 1) % count][0];
len = sqrt(dx * dx + dy * dy);
glNormal3f(dx / len, dy / len, 0.0);
}
glEnd();
glEndList();
glNewList(whole, GL_COMPILE);
glFrontFace(GL_CW);
glCallList(edge);
glNormal3f(0.0, 0.0, -1.0); /* constant normal for side */
glCallList(side);
glPushMatrix();
glTranslatef(0.0, 0.0, thickness);
glFrontFace(GL_CCW);
glNormal3f(0.0, 0.0, 1.0); /* opposite normal for other side
*/
glCallList(side);
glPopMatrix();
glEndList();
}
Thursday, July 23, 2009
Emprego
Amanhã vou selar o meu destino, pelo menos dos próximos 6 meses.
Trabalhar. E estudar para o Mestrado ao mesmo tempo. Uns acham-me capaz. Outros dizem que vou desistir do Mestrado rapidamente e que nunca mais apareço na faculdade.
O trabalho é full-time. As necessidades são de full-time. Nunca me consegui ver a trabalhar num part-time género contact center, mas admiro quem o faça. Mas não é o que quero. Há quatro anos lembro-me de uns falarem dum "estagiário" que estava a estudar para "mestre". Diziam num tom jocoso. Agora parece que me vejo nessa situação, mas talvez sem o termo estagiário aplicado.
O pior serão os projectos do mestrado. Com pouco tempo durante a semana, os fins de semana terão que ser canibalizados para esses projectos. Por um lado é bom, ainda há uns meses me queixava de nunca mais ter tido cadeiras com projectos, pois só me faltavam fazer cadeiras que pouco tinham a ver com informática. Por outro, estou agora a terminar uma dor de cabeça e as duas semanas até começar a trabalhar não quero nem pensar nisso.
É um desafio que espero conseguir ultrapassar.
Um gajo tá a estudar a vida toda e depois quando chega a altura do salto, há sempre decisões a tomar. Espero não me arrepender.
Sunday, July 12, 2009
Saturday, July 11, 2009
O Diabo Pode Chorar
Ainda bem que há fins de semana. E consta que ainda existirão quando a vida académica pesar menos (ou nada?) na carga horária. Não há nada como usar estas horas mortas em total inércia, salvo, claro está, os movimentos dum qualquer personagem humano, extraterrestre, super poderoso ou não, no ecrã da televisão ou do computador.
Chamem-me superficial ou qualquer coisa do género, mas os jogos são uma arte. Decidi-me hoje (ontem) a redescobrir o Devil May Cry, que teve umas quantas sequelas não dirigidas pelo mesmo senhor que o primeiro, que mesmo assim continuaram o sucesso da saga, mas que a mim pouco me apelaram.
E o raio do jogo é mesmo fantástico. Já com 8 aninhos, DMC foi um marco nos action games porque combinou dificuldade, rapidez de combate e estilo. O jogo é estiloso! É muito bom quando se dá uma espadada num inimigo para pô-lo no ar, e depois começa-se a disparar para ele com duas armas chamadas Ebony & Ivory para mantê-lo no ar. E depois afinal só se ganha Rank C de Cool. E o que queriamos era Rank S, de Stylish. Toca a fazer tudo de novo.
E porque é que me apeteceu revisitar as aventuras de Dante em Mallet Island? Porque o senhor Hideki Kamyia (grande mestre do DMC) está finalmente a fazer mais um jogo do género. Desta vez o protagonista é uma fêmea bruxa, mas que está longe dos caldeirões e das verrugas e mais perto duma top model nerdy, como podem confirmar em baixo.
Mais informações interessantes sobre esta Bayonetta: a roupa preta dela é na realidade o cabelo dela, e quando faz ataques especiais o cabelo começa a sair do corpo (os japoneses são os gajos mais tarados do mundo); tem 4 revólveres chamados Scarborough Fair, inspirado na música de Simon & Garfunkel. Cada revólver tem o seu próprio nome: Parsley, Sage, Rosemary eThyme.
Espero que saia dali um grande jogaço.
Friday, July 10, 2009
A Evolução de Carreira
Acabamos um curso. Depois vamos a entrevistas.
E numa delas traçam o percurso que nos alicia.
Programador -> Analista / Programador -> Consultor.
"É esse o percurso que quer seguir?"
"Sim."
Devido à conjectura, não me consigo imaginar a desenvolver jogos para qualquer tipo de lucro. Mas este percurso imaginado que descrevo acima atrai-me bastante.
Sei que há dinheiro para estas gentes. Que quanto mais acima menos se toca num computador e mais se comunica com os clientes e mais papel entra.
Mas é assim que é na realidade. Os projectos não nascem num PC, nascem na cabeça das pessoas. Fico satisfeito por me ter apercebido há já vários anos.
Mote? Não me tornar igual aos piores exemplos desta profissão.
Sunday, June 21, 2009
Friday, June 19, 2009
The Spirit Carries On
If I die tomorrow
I'd be alright
Because I believe
That after were gone
The spirit carries on
Don't weep at my grave
Because I am no longer here
But please never let
Your memory of me disappear
Safe in the light that surrounds me
Free of the fear and the pain
Has helped me to find
The meaning in my life again
Victoria's real
I finally feel
At peace with the girl in my dreams
And now that I'm here
Its perfectly clear
I found out what all of this means
If I die tomorrow
I'd be alright
Because I believe
That after were gone
The spirit carries on!
Wednesday, June 17, 2009
Strange Deja Vu
Já oiço estes gajos há uns 10 anos, se não estou errado. E amanhã vou ve-los ao vivo pela primeira vez, finalmente.
Já não sou o mesmo de há 10 anos! Achava-me o maior, mas 10 anos mais tarde apercebo-me de como era na realidade.
Uma das coisas boas que ficou foi o gosto por Dream Theater.
Metropolis Pt. 2: Scenes from a Memory - Scene One: Regression
Close your eyes and begin to relax.
Take a deep breath, and let it out
slowly.
Concentrate on your breathing.
With each breath you become more
relaxed.
Imagine a brilliant white light above you, focusing on this light as
it flows through your body.
Allow yourself to drift off as you fall deeper and
deeper into a more relaxed state of mind.
Now as I count backward from ten to
one, you will fill more peaceful, and calm.
Ten.
Nine.
Eight.
Seven.
Six.
You will enter a safe place where nothing can harm you.
Five.
Four.
Three.
Two.
If at any time you need to came back, all you must do is open your eyes.
One.
Wednesday, June 10, 2009
Teatro dos Sonhos
Depois demorou algum tempo até ouvir o resto, mas sempre fui acompanhando a banda.
A mensagem principal que tiro deles é um pensamento que lhes consta embebido nos albuns.
O que se segue são extractos de várias músicas deles.
'Seize the day and don't you cry,
Now it's time to say good-bye
Even though I'll be gone,
I will live on, live on.'
'Go and tell the world my story, tell them about my brother, tell them about me...'
'So many years have passed
Since I proclaimed
My independence
My mission
My aim
And my vision
So secure
Content to live each day like it's my last
It's wonderful to know
That I could be
Something more than what I dreamed
Far beyond what I could see
Still I swear that I'm
Missing out this time'
'If I die tomorrow
I'd be alright
Because I believe
That after were gone
The spirit carries on'
Friday, June 5, 2009
Calendário Musical
9 de Julho - Mastodon
30 de Julho - Franz Ferdinand
31 de Julho - Nine Inch Nails
7 de Agosto - Epica
30 de Agosto - Blind Guardian
10 de Outubro - Diana Krall
8 de Novembro - Rammstein
18 de Novembro - Depeche Mode
29 de Novembro - Muse
As minhas bandas favoritas todas no mesmo ano.
Thursday, June 4, 2009
Para contrariar as tristezas...
...aqui fica o meu top de músicas "gangsta".
I Need a Gangsta Bitch
Get Low
Badder Den Dem
Big Girl Skinny Girl
What These Bitches Want From a Nigger
HOVATURNABOUT (mashup de Phoenix Wright e HOV)
http://hovaturnabout.ytmnd.com/
Raised in the Hood
Oiçam qualquer uma delas ou todas, são todas igualmente engraçadas, as letras são das coisas mais parvas que se podem cantar.
Friday, May 8, 2009
Retrato de uma noite, parte PRIMA
Este evento deu-se na noite de 7 de Maio de 2009, na altura da viagem ao Lux.
Os personagens: um bartender com ar novo, e Geraldo Nascimento, com 25 anos feitos a 3 de Maio recente.
O local: o segundo piso do Lux, onde se ouve uma faixa de pouca qualidade. O ambiente decora-se com bancos almofadados e luzes de cores quentes.
Entra Geraldo em cena, que depois de pedir conselhos sobre o que deve beber a Ribeiro, se dirige ao bar:
Geraldo - Um absinto verde.
Bartender - Han?
Geraldo - Um absinto verde.
Bartender - Han?!
Geraldo - Um absinto verde.
Bartender - Um absinto...?
Geraldo - Verde.
Bartender - O absinto é verde!
Geraldo - Então é isso!
Bartender - E o que misturo?
Geraldo - ....
Geraldo - ....
Geraldo - O que fica melhor?
Bartender - Maracujá, ...
Geraldo - Maracujá!
Depois de pagar os seis euros de papel, Geraldo conta o evento a Ribeiro:
Geraldo - "O absinto é verde!" "Então é isso!", disse eu!
Ribeiro - O gajo é burro, há absinto branco e preto, e o preto é ilegal!
Fim da parte PRIMA.
Wednesday, May 6, 2009
Rachar o Céue
Depois de assistir aos Mastodon duas vezes (uma vez a abrirem o terrível concerto de Tool no Pavilhão Atlântico há uns poucos anos, e outra no Super Bock Super Rock do ano seguinte), pensei que se resumiam a música pesada, complexa e muito difícil de ouvir, porque o estilo deles consiste em criar melodias interessantes e depois, a meio, começarem a tocar outra música completamente diferente e que estraga tudo.
Quando vi este Crack the Skye à venda, pensei que era mais do mesmo, mas a capa é tão interessante (vê-se logo que é um concept album) que quis ouvir. E lá comprei. E o raio do album é espectacular.
A história trata dum tetraplégico que experiencia o mundo através de projecção corporal (out of body experiences), e volta atrás no tempo até aos tempos do Rasputin, e comunica com ele. E o resto não sei mais, porque as letras não são mais explícitas que isto. Sei que a grande influência do tema tenebroso do album é o suícidio de há muitos anos da irmã de um dos quatro Mastodontes, irmã essa cuja fotografia aparece quase escondida na capa interior do cd.
Estão portanto a meter-se em território dominado por Tool. Metafísica, ciência quântica (ahn?!) , experiências paranormais, a procura por um sentido da vida e traumas de familía. E a surpresa é que se safam muito bem.
O album tem 7 músicas e são todas boas. Mantém a complexidade e a técnica típica de Mastodon, mas a cantoria partilhada entre três e com apoio de um guest singer reduzem os gritos dos outros albuns ao mínimo, e a experiência é muito mais suave.
Caso oiçam alguma vez isto (podem ouvir na fnac, o album saiu em Março e eles têm lá os fones com este album ja lá metido), oiçam a primeira música com atenção, a segunda também, a terceira deixem para depois, metam a quarta e dps saltem para a sétima, The Last Baron. Não se arrependem.
ALL THAT I NEED IS THIS WISE MAN'S STAFF
ENCASED IN CRYSTAL HE LEADS THE WAY
I GUESS THEY'D SAY WE COULD SET THE WORLD ABLAZE
Monday, May 4, 2009
Tapetes
Mas há sempre um bom tema.
Surge quando menos se espera.
Principalmente depois de uma altura bem passada e até, pode dizer-se, alegre.
É a altura em que os tapetes atacam. Essas coisas que não servem não sei para quê, que ficam no chão quietinhos à espera, à espera, que alguém incauto os remova do sítio sem querer, ao movimentar-se relaxadamente e sem pensar constantemente naquilo que os seus membros andam a fazer. E lá se vai o tapete.
E depois quem ouve?
Morte aos tapetes.
Friday, April 17, 2009
Wednesday, April 8, 2009
Monday, April 6, 2009
Histórias que se ouvem nos transportes públicos...
Mais um guest post do Squall. São histórias que vale a pena partilhar. Conta-nos o Squall:
Ia eu no comboio, e ia uma gaja de frente para mim ao telemovel.
Então fiquei a ouvir a conversa:
"Depois ele ficou chateado por eu ter dito que sim, quer dizer quase me obriga a mentir e depois ainda fica chateado comigo, eu só lhe respondi."
"Depois tava com coisas de eu ter traido, que tinha tido propostas e que mesmo assim nao me tinha traído... tas a ver assim é que se vê como os gajos são."
Depois outra conversa:
"Epa tava a falar com o tiago e disse-lhe que tinha aqui uma coisa boa para ele."
"E ele feito tótó perguntou-me se tinha validade."
"E eu disse-lhe que se tinha ido ao maxi, o que haveria de ser? Epa mas aquela é mesmo da boa, mesmo grande e grossa."
Depois a gaja saiu do comboio.
The Killers - Spaceman
It started with a low light
Next thing I knew they ripped me from my bed
And then they took my blood type
They left a strange impression in my head
You know that I was hoping
That I could leave this star crossed world behind
When they cut me open
I guess I changed my mind
And you know I might
Just float too far from the floor this time
Cause they’re calling me by my name
And they're zipping white light beams
disregarding phones and satellites
Oh that was the turning point,
That was one lonely night
The storm maker says it ain’t so bad
The dream maker’s gonna make you mad
The spaceman says, "Everybody look down
It’s all in your mind"
Well, now I’m back at home
And I’m looking forward to this life I live
You know it’s gonna haunt me
So hesitation to this life I give
You think you might cross over
You’re caught between the devil and the deep blue sea
You better look it over
Before you make that leap
And you know I’m fine
But I hear those voices at night
Sometimes that justify my claim
And the public don’t dwell on my transmission
Cause it wasn’t televised
But it was the turning point
On a lonely night
The storm maker says it ain’t so bad
The dream maker’s gonna make you mad
The spaceman says, “Everybody look down!
It’s all in your mind”
The storm maker says it ain’t so bad
The dream maker’s gonna make you mad
The spaceman says, “Everybody look down
It’s all in your mind”
My global position systems are vocally addressed
They say the Nile used to run from East to West
They say the Nile used to run from East to West
I’m fine
But I hear those voices at night, sometimes
The storm maker says it ain’t so bad
The dream maker’s gonna make you mad
The spaceman says, “Everybody look down
It’s all in your mind”
The storm maker says it ain’t so bad
The dream maker’s gonna make you mad
The spaceman says, “Everybody look down
It’s all in your mind”
It’s all in my mind
It’s all in my mind
It’s all in my mind
It’s all in my mind
It’s all in my mind
It’s all in my mind
Friday, April 3, 2009
Se eu visse TV, gostava de ver isto...
Emissão do Nós Por Cá de há dois dias atrás:
"Uma situaçao incorrívigivel que demonstra bem o portugal que temos. É uma foto tirada por Gerlado Nascimento, de lisboa, que nos conta como tem um carro parado à porta há mais de dois meses."
"O dono do carro, que não quis prestar declarações, insiste em não proceder à remoção do carro. Nós por cá, fomos ao local."
"Entretanto a viatura for removida."
Wednesday, April 1, 2009
Chernobyl
Quando sou informado que estou chato, tento reduzir a minha picardia (sic) e diminuir o índice de perguntas.
Mas que fazer quando se fala na rotina?
Não entendo a palavra nem o contexto, especialmente quando se trata da rotina entre entes que partilham vida e sentimentos.
Se a rotina são os movimentos automáticos (no meu caso, estou a meter em mudanças manuais para evitar inadaptação posterior) que uma pessoa faz no seu dia a dia, estou me marimbando. Uma pessoa não é isso. E o que é dito ou feito nessa altura não será a sua personalidade real. O instinto não deverá ser a faceta que caracteriza uma pessoa. Especialmente em actos mundanos.
Se a rotina são saídas aos mesmos sítios, a solução é fácil, mudem-se os sítios! Não há regras senão as que fazemos para nós próprios. Se bem que estou acometido por falta de imaginação quase por regra. Porquê?
Se a rotina são dois entes verem-se muitas vezes muito tempo, porque raio há de se chamar rotina e não são dadas antes graças aos seres divinos que governam esta terra nossa por ser possível tal coisa?
Já senti a rotina do primeiro tipo, e muito raramento a do segundo. Porque não são os sítios nem a maneira como realizamos as tarefas do dia a dia que definem o proveito que estou a ter. A rotina do terceiro tipo não compreendo nem acredito que exista. Chamem-me naive!
Tuesday, March 31, 2009
Marley & Me
Hoje fui ver um filme muito bom, para o qual não tinha grandes expectativas inicialmente! Owen Wilson, a ex-Friends Jennifer Anniston e uma história à volta dum cão pareciam ser uma receita para um filme que eu não iria apreciar (não tenho nada contra os actores e gosto de bichinhos, mas quando Hollywood faz filmes com estes ingredientes, nem sempre acerta).
Claro que eu estava errado, e o filme é muito bom, parafraseando a sra. que estava ao meu lado (que é bem gira, por sinal), o filme deconstrói o casamento e as diversas etapas pelas quais o casal passa. O cão é importante, e é adorável em todas as suas versões, mas não domina o filme, pelo contrário. É uma peça de um todo, e Owen Wilson conseguiu prender a minha atenção como leading character. Se calhar devia dar mais crédito ao rapaz, sempre fez umas coisinhas independentes que devem ser boas.
Francamente eu até estava à espera de efeitos por computador, porcarias que metem do género em filmes com cães, mas o realizador que desconhecia evitou esse tipo de distracções, até porque não eram precisas. É o "pior cão do mundo" mas também não faz nada de irreal, portou-se melhor que muitos cães noutros filmes, naquelas comédias típicas de animais.
Tudo isto para dizer que não é um filme típico. E se não é uma análise destrutiva à relação entre dois, três ou mais seres como o é Revolutionary Road, é um filme de passagem pelos vários momentos na construção de uma família, e o realizador soube focar tanto os momentos maus e bons.
Falta-me é ler o livro, claro!
Monday, March 23, 2009
Livros
Actualmente estou mais ou menos a meio dos seguintes livros:
-Pulp Fiction: The Villains (Vários Autores) - colectânea de short stories do género de ficção de detectives, prolífico nos anos 40 e 50.
-Wicked (Gregory Maguire) - prenda da que caiu na toca do coelho, ainda não o li todo porque o jargão da terra do Oz às vezes dá-me a volta a cabeça, mas estou a gostar.
- The Fountainhead (Ayn Rand) - conseguiu cativar-me mais rapidamente que Atlas Shrugged, da mesma autora. A história de Howard Roark, um arquitecto fora do vulgar que tenciona construir somente aquilo que sente, numa época (tal como hoje) em que quem ganha é quem se vende aos interesses da generalidade das pessoas.
-Os Maias (Eça de Queirós) - leitura há muito começada, e só agora cheguei a meio. Para cada capítulo bom, como o passeio a Sintra do protagonista, há um capítulo mais chato, como a corrida de cavalos. Demorou a interessar-me, mas já estou a gostar bastante.
-The Lady in the Lake and Other Novels (Raymond Chandler) - um dos difusores com mais sucesso da mítica personagem do detective privado duro e sem emoções externas, este livro contém três histórias de Phillip Marlowe, o detective encarnado por Humphrey Bogart no filme The Big Sleep. Dá gosto ler, no entanto algumas das palavras usadas naquela época ainda me custam a perceber.
- A Lei do Amor (Laura Esquivel) - talvez o livro mais esóterico, é de fácil leitura mas depois veio o Wicked e depois vieram os outros todos e nunca mais o li. Espero corrigir isso!
-Watchmen (Alan Moore, Dave Gibbons) - a reler. Cheguem-se à fnac e paguem os 20 euros, vale bem a pena.
Monday, February 23, 2009
Slumdog Millionaire Winner
Saturday, February 21, 2009
Cruisin' to Midnight
Coisas que ninguém pode fazer por nós, como escolher para onde vamos e o que vamos lá fazer.
Os meus amigos da lei, que sabem quem são, incluindo a pessoa que ocupa um cargo simultâneo de amizade e partilha de vida (vulgo amor), são muito mais letrados que este que vos escreve e tenta a todo o custo alcançar maneiras complexas para expressar algo simples.
E é por isso que sem eles eu não saberia o que é o Manifesto Anti-Dantas, e que sem a detentora, não das chaves, mas das fechaduras, da minha vida não teria dado uma segunda oportunidade a um tal Fernando Pessoa. E claro, é quando estou com os meus amigos da lei que oiço nomes como Aquilino Ribeiro e outros nomes que não me lembra agora e que nem uma ida à Wikipedia consegue relembrar.
Espero que isto não dê a impressão que são uns maçudos. De longe! Obviamente diferentes do grupo com quem convivo mais frequentemente, são igualmente pessoas descontraídas com os seus gostos próprios e diferentes, e qualquer ideia de se tratarem de personificações de clichés são desmistificadas passado pouco tempo.
É natural que A que se afigura no meu recanto íntimo se tenha rodeado de pessoas assim, como deve ser, pessoas com as suas próprias manias mas também com a sua amizade para dar.
E porquê falar deles agora e porque não antes? Talvez porque tenha ficado a olhar para livros que neguei anteriormente e que não ocupavam o meu pensamento, e que agora ocupam. E que agora há vontade de os ler. Sim, claro que tenho leituras entre mãos.
The Fountainhead da Sra. Objectivista, cujos objectivos e ideais não acho de todo desprezáveis, ainda me ocupa a cabeceira, assim como um livro com três contos policiais do Raymond Chandler, que venero, um livro pertencente à pessoa que mais importa, e um livro oferecido por essa mesma pessoa, que tenho que recomeçar a ler porque senão qualquer dia já não estarei aqui a escrever coisas, mas numa vala qualquer. E esse livro é o Wicked, que até já há musicais e tudo.
É assim, começa-se a escrever sobre uma coisa e acaba-se a falar das bruxas de Oz.
Desapontado. Nem por isso. Não é suposto escrever-se tudo e acatar-se como se de uma lista de trabalhos se tratasse.
"We are trying to understand!"
Saturday, February 14, 2009
Jai Ho
Esta é a música que devia ganhar o Óscar. Sim, já ninguém acredita nos óscares, que ultimamente parecem ter-se focado na mesma meia dúzia de realizadores e actores para nomearem. Mas é uma música que permanece uma pujante quantidade de tempo no sistema auditivo (o que eu não dava para ter tido o 12º em Letras e uns aninhos em Direito), e se um Óscar é a melhor maneira de lhe se chamar a atenção, então seja.
E não sei que raio estão para ali a cantar!
Friday, January 30, 2009
Noiserv
Hoje fui à fnac só que em vez(vês?!) de me limitar a passear pelos corredores como normal, fiquei a ver, com a companhia do costume, ao gajo com flauta e teclado e tambor e guitarra que tava sentado lá no palco a fazer uma data de barulho bom. Que por acaso era calmo. Muito soothing, gostei bastante mas não quis comprar o cd de 12,50 €, se bem que valha bem a pena.
Noiserv, ou David n sei quê, ia criando camadas sobre camadas de sons que iam construíndo uma melodia que alguns acharam melancólica e triste mas que eu achei bastante alegre, só que não é um alegre normal. Depois vi a capa do cd, que é um bloco de notas com um cd lá dentro, com um lápis para colorirmos os desenhos (desenhados pelo David himself? não sei!).
A letra é nonsense, se bem que ele seja mais um mumbler do que propriamente um cantor.
Acho que o mais bonito da história é que depois de um de nós ter comprado o cd (e o mais unlikely de nós), li que o cd foi auto-editado pelo Noiserv e está em Creative Commons, ou seja, o meu amigo que comprou o cd pode agora rippar para mp3 e meter na net que o David não se ofende, nem qualquer "editora" que mandasse nele se iria chatear. E nem a brigada de cibercrimes, claro.
É bom ver que não é só lá fora (leia-se, NIN) que se tomam iniciativas destas. Sim, os Radiohead tb tinham a cena do album que se podia comprar por 0 doláres, só que quando eles começaram a vender os multitracks do album para se poder fazer o remix, fiquei triste. A menos que os multitracks também pudessem ser comprados por 0 dólares!
http://www.noiserv.net/